Talvez você não saiba, mas existem diversos tipos de calvície masculina e conhecer suas causas é importante para dar início ao tratamento adequado.
Cerca de 50% dos homens acima dos 50 anos têm algum dos tipos de calvície — sendo a alopecia androgenética a mais comum delas — e ela pode se manifestar em diferentes períodos da vida.
Com isso em mente, separamos as principais informações sobre os tipos de alopecia para que você consiga identificar qual delas é a sua e como o tratamento deve ser feito. Continue lendo e descubra!
A calvície se caracteriza pela perda de cabelos no couro cabeludo e pode afetar homens e mulheres.
Contudo, essa condição é mais comum no público masculino, já que essa queda dos fios pode estar diretamente ligada aos hormônios masculinos, como a testosterona.
Além dos hormônios, a calvície pode estar relacionada a fatores como:
O hormônio DHT é o principal hormônio relacionado a alopecia em pessoas geneticamente suscetíveis e age induzindo alterações nos folículos pilosos (bolsa que contém a raiz dos fios).
Dessa forma, devido a essa mudança, os fios vão se tornando mais finos, curtos e menos pigmentados com o passar do tempo, até ficarem invisíveis e, por fim, deixarem de crescer.
Entretanto, existem outras condições que podem levar a queda de cabelo, como:
Mas atenção: apesar de todas essas condições colaborarem para a perda capilar, é fundamental saber diferenciar a calvície da queda de cabelo, natural ou ocasionada por um problema específico (e que pode ser facilmente resolvido).
Afinal, nós perdemos aproximadamente 100 a 150 fios por dia devido ao processo de renovação capilar. Por isso, é preciso ficar atento e procurar um profissional capacitado para notar uma queda anormal dos fios.
Apesar de não ter cura, existem técnicas para desacelerar a perda do cabelo e a possibilidade de realizar implantes capilares.
Tipo mais comum de calvície mais comum, caracteriza-se por progredir com o avançar da idade — atingindo até 80% dos homens acima de 80 anos — e por estar relacionada a fatores genéticos (ser herdada).
Muitas vezes, os primeiros sinais já começam a aparecer na adolescência, estimulada pelo aumento na produção de testosterona da puberdade.
Se não tratada adequadamente, pode afetar todo o couro cabeludo em um curto período de tempo, afetando diretamente a autoestima de quem sofre com a condição.
Essa queda atinge principalmente a área das entradas e no topo da cabeça.
A alopecia areata é uma doença autoimune identificada a partir da queda de cabelo e de pelos em regiões delimitadas, criando falhas em formatos circulares tanto no corpo quanto na cabeça.
Essa patologia pode atingir pessoas de qualquer sexo e idade, não é contagiosa e pode estar realcionada a fatores emocionais — como estresse — ou alterações no sistema imunológico.
A queda dos fios acontece devido a uma inflamação nos folículos pilossebáceos (onde fica a raiz dos fios) e, em alguns casos, a pessoa fica totalmente careca e/ou sem pelos no corpo inteiro (alopecia areata universal).
Apesar da causa desse tipo de inflamação ainda é desconhecida, mas podem ser desencadeadas por fatores como abalos emocionais, doenças infecciosas e até mesmo cansaço excessivo.
Algumas doenças associadas a alopecia são:
Também conhecida como eflúvio telógeno, é caracterizada pela perda dos fios devido a uma falha no ciclo de vida do cabelo.
Assim, quem sofre com essa condição começa a notar que os fios estão fracos, se desprendendo do couro cabeludo com facilidade.
Apesar de na maioria das vezes não ocasionar a calvície total, promove a escassez do cabelo e, por desinformação, muitas pessoas raspam totalmente a cabeça imaginando ser um problema sem solução.
As causas mais comuns de alopecia difusa são:
Geralmente, a queda dos cabelos começa a acontecer entre 3 a 5 meses depois do aparecimento do problema que desencadeia a perda dos fios.
Como o próprio nome já diz, esse tipo de calvície se caracteriza pela perda total dos cabelos e sua origem ainda é desconhecida. Contudo, suas possíveis causas envolvem influência genética, doenças autoimunes e estresse.
Apesar de não ter cura, pode ser tratada de forma medicamentosa ou por meio de implantes capilares.
A calvície cicatricial nada mais é do que uma calvície causada devido a uma agressão ao couro cabeludo que leve à morte definitiva do folículo piloso, como queimaduras, cirurgias, radioterapias e também doenças autoimunes (por afetarem o couro cabeludo e prejudicarem os folículos capilares).
Primeiramente, é necessário buscar a ajuda de um médico dermatologista para que seja feito um diagnóstico apropriado e uma linha de tratamento específica para você seja definida.
Isso porque além de existirem diferentes causas e tipos de calvície masculina, fatores individuais também precisam ser levados em consideração.
Agora, se você deseja saber mais sobre os tipos de tratamento disponíveis e descobrir se a calvície realmente não tem cura, esse nosso artigo pode te ajudar!
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