O transplante capilar é um dos tratamentos contra calvície mais populares atualmente, já que garante resultados definitivos e naturais. Para se ter ideia, clínicas que realizam o procedimento no Brasil chegaram a registrar aumento de 70% no interesse pela cirurgia em 2022.
No entanto, por se tratar de um procedimento cirúrgico, mais complexo do que outras formas de tratar a condição — como medicamentos tópicos ou orais —, há muitas dúvidas sobre como ele é realizado, como se dá a recuperação e quem pode fazer transplante capilar.
Por isso, neste texto vamos explicar tudo sobre o assunto: o que é, de fato, o transplante, quais os tipos de cirurgias, como é a recuperação, quem pode fazer transplante capilar e qual o melhor tipo de procedimento para cada caso. Continue a leitura e fique por dentro!
O transplante capilar é uma técnica cirúrgica usada para tratar a perda de cabelo. Ele consiste na retirada de folículos capilares de uma área saudável do couro cabeludo e na implantação deles em áreas afetadas pela calvície, permitindo o crescimento de fios naturais e densos nessas regiões.
Antes de saber quem pode fazer transplante capilar, é necessário entender que a cirurgia é minimamente invasiva. Conforme mencionamos, ela retira folículos capilares de uma área saudável do couro cabeludo (geralmente, da nuca) e os implanta nas regiões afetadas pela calvície. Para isso, existem duas técnicas: FUT (Transplante de Unidade Folicular) e FUE (Extração de Unidades Foliculares). Continue a leitura e saiba mais sobre cada uma delas!
Na técnica FUT, é retirada uma pequena faixa de couro cabeludo, com cerca de 20 a 30 centímetros de comprimento e 1 a 2 centímetros de largura, da área posterior da cabeça. Em seguida, essa faixa é seccionada em partes menores, que são inseridas nas regiões afetadas pela calvície. Depois, o médico, com o auxílio de um microscópio, vai lapidando os fios para que fiquem posicionados de forma harmoniosa e natural na cabeça do paciente.
A cirurgia pode durar até 12 horas. Por isso, há aplicação de anestesia local com sedação.
Na técnica FUE, os folículos capilares — que podem conter até seis fios de cabelo — são extraídos um a um da área doadora e, em seguida, implantados na região calva. Diferentemente da técnica FUT, a FUE possibilita a extração de folículos de outras áreas do corpo, como do tórax ou da barba. Essa derivação chama-se Body Hair Transplant (BHT).
A cirurgia dura cerca de oito horas e, nesse tempo, é possível transplantar até dez mil fios de cabelo. Os resultados já podem ser observados após seis meses da realização do procedimento, sem a presença de cicatrizes.
Independentemente de quem pode fazer transplante capilar, a recuperação do procedimento costuma ser rápida, com os pacientes podendo retomar a maioria das atividades rotineiras dentro de poucos dias.
Porém, no pós-operatório imediato, é comum sentir incômodos, coceiras e inchaços nas áreas que foram tratadas. Até por isso, é importante seguir as orientações médicas e tomar alguns cuidados, como:
Saiba mais sobre o pós-operatório no nosso texto "Transplante capilar mês a mês: o que esperar do procedimento".
Agora que você já viu como é feito e como é o processo de recuperação do procedimento, é hora de descobrir quem pode fazer transplante capilar.
De modo geral, vale destacar que qualquer pessoa que sofre de calvície e considera a realização de um transplante capilar pode consultar um médico especialista para avaliação do caso. Geralmente, as chances de que o paciente esteja apto a realizá-lo são altas. No entanto, há alguns fatores específicos que devem ser levados em conta:
Existem vários tipos e causas de queda capilar. Por isso, antes de considerar a realização de um transplante, é preciso determinar o tipo e a causa da queda de cabelo. Somente a partir daí, são analisados os possíveis tratamentos, que podem ir desde medicamentos tópicos até a ingestão de vitaminas e suplementos hormonais. No entanto, em casos de pacientes nos quais é diagnosticada a calvície genética, o transplante capilar costuma ser indicado.
Como em todo procedimento cirúrgico, a idade é um fator importante quando falamos sobre quem pode fazer transplante capilar. Geralmente, é exigido que o paciente tenha atingido a maturidade capilar antes da realização do procedimento. Assim, indivíduos muito jovens que sofrem de queda capilar podem ser aconselhados a esperar até que a perda de cabelo se estabilize.
O sucesso do transplante capilar depende da disponibilidade de cabelo saudável para ser transplantado. Ou seja, para um transplante capilar acontecer, é necessário que haja uma área doadora saudável, sendo que o tamanho dela vai depender da técnica utilizada.
Obviamente, o estado de saúde, como um todo, do paciente é determinante para saber quem pode fazer transplante capilar. Afinal, existem algumas condições médicas que podem afetar a capacidade de cicatrização e resistência, dificultando o procedimento e prejudicando o processo de recuperação. São alguns exemplos de impeditivos para a cirurgia: infecções no couro cabeludo, certos tipos de doenças cardíacas, distúrbios de coagulação sanguínea não controlados ou doenças autoimunes graves.
Por isso, é importante que o paciente passe por uma avaliação médica completa, levando em conta fatores individuais, histórico médico e exames atuais. Afinal, apenas um especialista pode, de fato, indicar quem pode fazer transplante capilar e quem deve evitar o procedimento.
Neste texto, você viu, em detalhes, o que é o transplante capilar, como ele é feito, quais os tipos de procedimentos e quem pode fazer transplante capilar. No entanto, uma dúvida comum entre pacientes que querem passar pelo procedimento é: que tipo de transplante capilar é o melhor? Se você tem essa dúvida, não deixe de conferir nosso texto sobre como escolher o melhor transplante capilar para o seu caso.
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