A calvície geralmente é um problema associado aos homens, já que atinge grande parte desse público em alguma fase da vida. No entanto, essa condição também atinge as mulheres — e muito mais do que a gente pensa!
Segundo a Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), a calvície feminina atinge, em diferentes graus, 25% das mulheres que têm de 35 a 40 anos. Já nas mulheres acima dessa idade, a porcentagem chega a 50%. E muito mais do que uma simples questão estética, esse problema pode estar associado a questões de saúde!
Sabendo disso, preparamos este texto com tudo o que você precisa saber sobre calvície feminina: o que é, quais são as principais causas e sintomas e os melhores tratamentos disponíveis no mercado. Continue a leitura e fique por dentro!
A calvície, ou alopecia, é uma condição que se manifesta por meio da queda total ou parcial dos cabelos, podendo deixar marcas ou falhas no couro cabeludo. Ela pode se apresentar de diferentes formas e em diversos graus, que podem variar de acordo com a causa do problema.
Entre os vários tipos de calvície, os que podem afetar o público feminino são:
Essa é a forma mais comum de alopecia em mulheres. Ocorre devido à sensibilidade dos folículos capilares aos hormônios androgênicos, levando ao afinamento progressivo dos fios e à perda de cabelo, em especial no topo da cabeça.
É uma forma temporária de alopecia, que ocorre como resposta a alguns fatores, como estresse, doenças, tratamentos, medicamentos, mudanças hormonais, cirurgias ou dietas inadequadas. Nesse tipo de queda, os cabelos entram de forma prematura na fase de repouso e acabam caindo após algumas semanas ou meses.
Condição autoimune que provoca a perda repentina de cabelo em áreas específicas do couro cabeludo, resultando em manchas calvas circulares ou ovais.
Esse tipo de perda de cabelo ocorre devido a lesões permanentes nos folículos capilares, que são substituídos por tecido cicatricial. Essa condição pode ser causada por algumas doenças, mas principalmente por inflamações ou traumas no couro cabeludo.
Entre os principais sinais de calvície feminina, podemos citar:
Portanto, se você tem notado algum desses sinais, é preciso procurar um especialista em saúde capilar ou um dermatologista, para que seja feito o diagnóstico correto e a indicação do tratamento mais adequado.
Existem muitos fatores que podem desencadear a queda de cabelo em mulheres. Os principais são:
Não é surpresa que tanto para homens quanto para mulheres, a calvície tem uma forte influência genética. Portanto, se houver histórico de calvície na família, especialmente em mães ou irmãs, maior é a probabilidade de desenvolver a condição.
Alterações hormonais causam diversas reações no corpo humano, e uma delas pode ser a calvície feminina. Em particular, os hormônios andrógenos, como a testosterona e a dihidrotestosterona (DHT), podem desempenhar papel importante no afinamento dos fios. Algumas mulheres, inclusive, podem ser mais sensíveis aos efeitos desses hormônios no folículo capilar.
Com o envelhecimento, é comum que os cabelos se tornem mais finos e frágeis, o que pode levar à queda dos fios. Além disso, a calvície feminina pode ser agravada à medida que as mulheres envelhecem, especialmente após a menopausa.
Algumas condições médicas, como a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) e distúrbios da tireoide, podem levar à queda de cabelo em mulheres. Ainda existem doenças como câncer que também podem fazer com que os fios caiam, tanto pela doença quanto pelos tratamentos, como radioterapia e quimioterapia.
Conforme já mencionamos, o estresse emocional e físico pode causar diversas reações no corpo humano, inclusive calvície feminina, que nesses casos costuma ser temporária. Além disso, o estresse também pode agravar a condição em mulheres predispostas.
O uso frequente e excessivo de produtos químicos agressivos nos cabelos, como corantes, alisantes e permanentes, pode danificar os fios e, com o tempo, levar à queda.
Uma má alimentação causa vários problemas de saúde e isso também se aplica ao cabelo. Uma dieta desequilibrada, pobre em nutrientes essenciais para a saúde dos fios, como vitamina C, ferro, biotina e vitamina B12, pode contribuir para a fragilidade e ocasionar a calvície feminina.
Novamente, lembramos a importância de obter o diagnóstico adequado, já que algumas causas da queda de cabelo representam problemas de saúde que devem ser investigados e tratados, não apenas para manter a saúde capilar, mas para obter uma melhor qualidade de vida.
Já de início, podemos dizer que, com exceção da alopecia areata, a calvície feminina tem cura! Existem vários tratamentos altamente eficientes que podem não só retardar o processo de queda como também curar totalmente essa condição e melhorar sua autoestima.
Lembrando que o tratamento mais adequado deve ser indicado por um especialista ou profissional da saúde, já que são várias causas que podem levar à queda capilar, como mencionamos no tópico anterior.
Confira os principais tratamentos disponíveis no mercado:
Esse é um dos tratamentos mais comuns atualmente, já que certos medicamentos, como o Minoxidil e a Finasterida, estimulam o crescimento capilar. No entanto, vale reforçar que o uso desses remédios pode causar efeitos colaterais e até mesmo ter contraindicações, por isso devem ser utilizados apenas sob prescrição médica.
Como falamos, alguns distúrbios ou desequilíbrios hormonais podem ser a causa da calvície feminina. Nesses casos, alguns tipos de terapias hormonais podem corrigir esses desequilíbrios, fazendo com que o processo de crescimento do cabelo volte à normalidade.
Para o caso de queda de cabelo causada por deficiências nutricionais, uma boa opção de tratamento pode ser o uso de suplementos, desde que indicados por um médico ou nutricionista.
Nesse tratamento, é aplicado no couro cabeludo um laser de baixa intensidade, que age de forma a aumentar a circulação sanguínea na região e estimular o crescimento capilar.
Entre todos os tratamentos disponíveis para a calvície feminina, um dos mais eficientes, seguros e capazes de produzir resultados naturais e duradouros é o transplante capilar. O procedimento é feito a partir da retirada de fios de áreas saudáveis do couro cabeludo — geralmente, da nuca — e, em seguida, da implantação desses fios nas áreas calvas.
Existem dois tipos de transplante capilar:
O processo é feito com anestesia local e exige cuidados pós-operatórios para que os fios da área recebedora cresçam com saúde e força.
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