Cada vez mais, a medicina e a ciência buscam entender os impactos negativos que o estresse provoca em nosso corpo. E hoje, já se sabe que além do desgaste mental, um estilo de vida estressante também pode provocar prejuízos à saúde física.
Uma das consequências mais comuns é a queda de cabelo por estresse, que embora não seja novidade para a maioria das pessoas, é uma questão que ainda gera muitas dúvidas sobre por que ocorre e como evitar.
Por isso, neste texto vamos te explicar como se dá a queda de cabelo por estresse, te apresentar os melhores tratamentos para esse problema e te dar dicas de como prevenir esse tipo de queda capilar com algumas melhorias simples na sua rotina. Continue lendo e fique por dentro!
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse é um problema que acomete 90% da população em todo o mundo. E, conforme mencionamos, ele pode causar uma série de prejuízos ao funcionamento do nosso organismo, como:
Entre esses problemas, um dos mais comuns, como falamos, é a queda de cabelo por estresse. Mas como isso acontece? Segundo um estudo divulgado pela Revista Nature, o hormônio causador do estresse (corticosterona ou cortisol) pode impactar negativamente na regeneração dos folículos capilares, estruturas responsáveis pela produção e pelo crescimento dos fios.
Assim, o estresse pode levar os folículos a entrarem na fase de repouso do crescimento capilar (conhecida como “telógena”), interrompendo o crescimento natural do cabelo e provocando, eventualmente, a queda dos fios.
Além disso, as outras consequências citadas acima, como as alterações do metabolismo, a piora da saúde da pele — incluindo a região do couro cabeludo — e o aumento da pressão arterial, também são fatores que podem prejudicar a saúde de forma geral, incluindo a saúde capilar.
De forma geral, vale destacar que a queda de cabelo devido ao estresse geralmente é temporária e reversível. Isso acontece porque à medida que o estresse diminui ou é tratado, o ciclo de crescimento do cabelo volta ao normal e novos fios começam a crescer.
Supondo que você passe por uma situação de grande estresse, como a perda de um ente querido, e passe a sofrer com a queda capilar, é comum que o ciclo de crescimento dos fios se restabeleça em torno de três a quatro meses. No entanto, é fundamental tentar lidar com as causas do estresse da melhor maneira possível, de modo a minimizar os efeitos negativos no organismo.
Assim como a queda capilar causada por alterações hormonais e deficiências nutricionais, por exemplo, a queda de cabelo devido ao estresse deve ser tratada combatendo a causa do problema, ou seja, o estresse. Isso porque, conforme mencionamos, esse é um tipo de queda capilar geralmente temporária e reversível. Entenda, no tópico abaixo, como reduzir os níveis de estresse no organismo.
Como falamos, existem muitas causas possíveis para a queda de cabelo, como genética, alterações hormonais e uso excessivo de produtos químicos. E enquanto algumas delas são impossíveis de se prevenir, como a genética, há casos nos quais a prevenção pode ser feita de forma simples, atuando diretamente nas causas da questão.
No caso da queda de cabelo por estresse, a melhor forma de evitar o problema, bem como de tratá-lo, é controlando o estresse. Isso pode ser feito adotando hábitos simples no dia a dia, como:
A atividade física regular, como caminhadas, corridas, ioga ou qualquer outro exercício que você goste, ajuda a reduzir o estresse ao liberar endorfina, conhecido como o hormônio do bem-estar.
A respiração profunda pode ajudar a acalmar a mente e a relaxar o corpo. Por isso, reserve alguns minutos do seu dia para inspirar profundamente pelo nariz, segurar a respiração por alguns segundos e expirar lentamente pela boca.
Cada vez mais popular, a meditação e o conceito de mindfulness — técnicas para treinar sua mente para viver o momento presente — podem ajudar a reduzir o estresse, aumentar a clareza mental e promover uma sensação de calmaria. Hoje em dia, existem, inclusive, aplicativos e recursos online que podem orientar você nesses exercícios.
Uma rotina desorganizada pode ser um grande gatilho para uma vida estressante. Portanto, organize seu tempo de forma a incluir na sua rotina atividades que você goste e que promovam relaxamento, como hobbies, tempo com a família e os amigos, leitura ou ouvir música.
Dormir bem é essencial para uma vida saudável e para lidar com o estresse. Por isso, certifique-se de ter um ambiente propício para dormir com conforto, estabeleça uma rotina regular de sono e evite estimulantes, como cafeína ou contato com telas, antes de dormir.
Não é segredo para ninguém que não existe vida saudável sem uma boa alimentação. Portanto, alimente-se de forma equilibrada, evitando alimentos processados e ricos em açúcar. Além disso, dê preferência a alimentos como peixe, nozes e chás de ervas, que podem ajudar a reduzir o estresse.
O estresse pode ser uma questão difícil de lidar. Por isso, conversar com amigos, familiares ou um profissional de saúde mental pode ser benéfico para compartilhar suas preocupações e obter suporte emocional para ajudar a lidar com esse problema.
O estresse é uma resposta natural do corpo a situações que ocorrem em nosso dia a dia. Por isso, a melhor forma de combatê-lo é buscando adotar uma rotina mais tranquila e prazerosa, capaz de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar.
É importante reforçar, contudo, que o diagnóstico da causa da queda de cabelo por estresse, bem como por outros fatores, deve ser feito por um profissional, como o dermatologista ou um especialista em saúde capilar. Afinal, o problema pode estar relacionado a questões que necessitem de tratamentos mais direcionados.
Neste texto, você viu como a queda de cabelo por estresse ocorre e algumas dicas importantes para minimizar o estresse no dia a dia. No entanto, conforme mencionamos acima, é essencial saber que existem outros tipos de queda capilar, que são associados a diferentes fatores e que exigem tratamentos específicos.
Quer saber mais sobre isso? No nosso blog, temos um texto completo sobre tipos de queda de cabelo, seus principais sintomas e os tratamentos adequados. Confira!
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